quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Relações Pedagógicas: Esquema explicativo

Os integrantes da nossa equipe foram:
- Diogo Sanches dias;
- Giovanna dos Santos Ferreira;
- Jennifer Ingrid Tomé;
- Karine Reis Pereira;
- Pamela Gabrielle Rodrigues de Sa.
Realizamos a leitura de várias fontes sobre o tema, e com o material que conseguimos, criamos o seguinte esquema explicativo:







"Limites e possibilidades das TIC na educação"



          Foi realizada a leitura do artigo: “Limites e possibilidades das TIC na educação” e proposto que cada dupla, ou trio, destacasse as ideias principais do artigo. Utilizando o material preparado deveria elaborar um Plano de Aula para a turma de Didática. Segue abaixo as ideias principais com comentários da dupla e em seguida o Plano de Aula proposto.
Limites e possibilidades das TIC na educação
Introdução
Considera-se que a introdução de novos meios tecnológicos no ensino irão produzir efeitos positivos na aprendizagem, porque se pensa que os novos meios irão modificar o modo como os professores estão habituados a ensinar e os alunos a aprender.
Comentário: O uso de meios tecnológicos para o ensino, se usados de forma correta, trazem benefícios tanto para os alunos quanto para os professores, pois facilita o processo de aprendizagem dos alunos e ajudam os professores na hora de ensinar.

Definição
            O que pensar ao falar sobre Tecnologia Educativa (TE), Tecnologias Aplicadas à Educação, Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), Novas Tecnologias da Informação (NTI) ou Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC), Literacia Informática e Educação Tecnológica?
O termo Tecnologia Educativa tem já alguma tradição no mundo anglo-saxônico. É um domínio da educação que teve a sua origem nos anos 40 do século XX e foi desenvolvido por Skinner na década seguinte com o ensino programado.
O termo não se limita aos recursos técnicos usados no ensino, mas a todos os processos de concepção, desenvolvimento e avaliação da aprendizagem.
É influenciada pela teorização produzida no âmbito da psicologia da aprendizagem, nomeadamente pelas teorias comportamentalistas e cognitivistas e mais recentemente pelas teorias construtivistas.
Comentário: A Tecnologia Educativa não se refere apenas aos recursos usados, mas todo o processo de ensino-aprendizagem. Por isso que o ensino programado de Skinner é considerado como uma Tecnologia Educativa, pois era apresentado o conteúdo em unidades simples, no qual ele observava o retorno dos alunos, avaliando o que influenciava no ato de estudar.
O termo Tecnologias Aplicadas à Educação pode ser considerado sinônimo de Tecnologias Educativas, pois se trata de aplicações da tecnologia, qualquer que ela seja, aos processos envolvidos no funcionamento da educação, incluindo a aplicação da tecnologia a gestão financeira e administrativa ou a outro qualquer processo, incluindo, como e obvio o processo educativo ou instrutivo propriamente dito.
O termo Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) refere-se à conjugação da tecnologia computacional ou informática com a tecnologia das telecomunicações e tem na Internet e mais particularmente na World Wide Web (WWW) a sua mais forte expressão. Quando estas tecnologias são usadas para fins educativos, nomeadamente para apoiar e melhorar a aprendizagem dos alunos e desenvolver ambientes de aprendizagem podem considerar as TIC como um subdomínio da Tecnologia Educativa.
Comentário: Pode-se ver que a Tecnologia Educativa engloba vários outros tipos de tecnologias como as Tecnologias Aplicadas à Educação, que é a tecnologia para a educação usada para o funcionamento da instituição para um bom processo educativo, e as Tecnologias da Informação e Comunicação, usadas na educação ajudando os alunos com os ambientes de aprendizagem.
Os termos Novas Tecnologias da Educação (NTI) e Novas Tecnologias da Informação e Comunicação (NTIC) parecem-me redundantes, pois a referencia a novidade nada acrescenta a delimitação e clarificação do domínio.
O termo Literacia Informática pode ser definido como “o conjunto de conhecimentos, competências e atitudes em relação aos computadores que levam alguém a lidar com confiança com a tecnologia computacional na sua vida diária” (McInnerney, McInnerney & Marsh; Soloway, Turk & Wilay, citados por Tsai & Tsai, 2003, p. 48). O objetivo da literacia informática deveria ser apoiar os professores e os estudantes a iniciar ou melhorar as suas competências e conhecimentos nesta área, desenvolver atitudes positivas face ao computador e a Internet e diminuir a ansiedade face ao seu uso e aprendizagem.
Comentário: A Literacia Informática seria o saber tecnológico, saber como lidar com as tecnologias, isso se torna indispensável para o professor que queira usar desses meios para melhorar o aprendizado do aluno, pois deve ter confiança, para o melhor uso da tecnologia.
Educação Tecnológica. Este e um conceito mais amplo do que o anterior, pois implica “saber usar” a tecnologia e ainda analisar a sua evolução e repercussão na sociedade. Supõe ainda desenvolver um discurso racional sobre as tecnologias. Como refere Postman (2002), “A educação tecnológica não e uma disciplina técnica. E um ramo das humanidades” (p. 218). Uma verdadeira educação tecnológica só o e quando se ensina aos estudantes a historia das diferentes tecnologias (iluminuras, alfabeto, prensa tipográfica… computadores e Internet) e dos seus criadores, dos seus efeitos econômicos, sociais e psicológicos e ainda de como elas refizeram o mundo e continuam a refazê-lo. Igualmente será necessário mostrar como as tecnologias “criam novos mundos, para o bem e para o mal” (Postman, 2002, p. 219).
Comentário: Os alunos devem conhecer a história da tecnologia, para entender o processo da sua evolução, ajudando no entendimento de suas utilidades, ajudando assim na forma de usá-la.

A tecnologia e os processos de ensino e aprendizagem
A estratégia de acrescentar a tecnologia às atividades já existentes na escola e nas salas de aula, sem nada alterar nas praticas habituais de ensinar, não produz bons resultados na aprendizagem dos estudantes (cf. De Corte, 1993; Jonassen, 1996; Thompson, Simonson & Hargrave, 1996, entre outros). A primeira razão de não  usar a tecnologia prende-se com a falta de proficiência que a maioria dos professores manifesta no uso das tecnologias. Vários estudos tem revelado que a maioria dos professores considera que os dois principais obstáculos ao uso das tecnologias nas praticas pedagógicas são a falta de recursos e de formação (cf. Paiva, 2002; Pelgrum, 2001; Silva, 2003; entre outros).
A segunda razão prende-se com o fato da integração inovadora das tecnologias exigir um esforço de reflexão e de modificação de concepções e praticas de ensino, que grande parte dos professores não esta disponível para fazer. Alterar estes aspectos não e tarefa fácil, pois e necessário esforço, persistência e empenhamento.
Os efeitos positivos só se verificam quando os professores acreditam e se empenham de “corpo e alma” na sua aprendizagem e domínio e desenvolvem atividades desafiadoras e criativas, que explorem ao máximo as possibilidades oferecidas pelas tecnologias. E para isto e necessário que os professores as usem com os alunos: a) como novos formalismos para tratar e representar a informação; b) para apoiar os alunos a construir conhecimento significativo; c) para desenvolver projetos, integrando (e não acrescentando) criativamente as novas tecnologias no currículo.
A aprendizagem tem vários processos, sendo alguns deles:
Uma aprendizagem cumulativa implica que os novos conhecimentos são adquiridos com base nas aprendizagens realizadas anteriormente (Gagne, 1975).
A aprendizagem ser autorregulada significa que os professores devem apoiar os alunos a desenvolver estratégias de aprendizagem de modo a adquirirem hábitos de estudo e de trabalho intelectual, e ainda padrões de correção do seu próprio trabalho, de modo à progressivamente se irem autonomizando da tutela do professor (cf. Brown, 1987; Collins & Brown, 1988).
Aprendizagem ser orientada para determinados objetivos implica que o conhecimento, por parte dos alunos, das finalidades ou metas a atingir em cada situação de aprendizagem, facilita o processo de construção de conhecimento, pois imprime uma intencionalidade e direção (cf. Bruner, 1999). Tem ainda a vantagem de motivar os alunos para alcançar os objetivos enunciados, garantindo uma maior capacidade de vencer os obstáculos que se encontram em qualquer processo de aprendizagem (cf. Gagne, 1984; Lemos, 2005).
A aprendizagem ser situada significa que o seu sentido advém do contexto onde foi realizada. São os contextos que facilitam ou, pelo contrario, dificultam a aplicação dos conhecimentos.
Dizer que a aprendizagem é colaborativa significa que esta se faz em contextos de praticas sociais que implicam a colaboração entre iguais e destes com os adultos que, em principio, se tornam os tutores que modelam progressivamente determinados conhecimentos e atitudes.
Como vemos não e suficiente introduzir os computadores e a Internet nas escolas para se começarem a obter resultados positivos na aprendizagem dos alunos. E ainda necessário refletir sobre o que a torna efetiva e modificar a organização dos espaços e das atividades curriculares de modo a que estas novas ferramentas possam apoiar a aquisição de conhecimento disciplinar significativo.
Comentário: Para se usar a tecnologia no ensino se deve primeiro ter recursos para a utilização do mesmo e os professores devem ter noção do funcionamento de tal tecnologia a ser utilizada. Depois se deve ter todo o empenho necessário para que as mudanças sejam não apenas no método de ensino e sim em todo o processo que vai desde a elaboração até sua avaliação. Seguindo esses passos se obtém bons resultados, melhorando a aprendizagem dos alunos, pois se mudar apenas o método de ensino, se introduzir apenas a internet ou até mesmo os computadores não se tem um bom retorno.
Observando os vários tipos de aprendizado vemos que cada um pode ser usado em determinados momentos. A importância de conhecê-los é a de ajudar na elaboração de planos de aula, por exemplo, que utilizará um método tecnológico, assim deixando bem claro qual tipo de aprendizagem será utilizada, melhorando o método de avaliação ficando mais fácil ver se os objetivos foram alcançados.


Conclusão
O uso efetivo da tecnologia nas escolas, nomeadamente nas salas de aula e no desenvolvimento de ambientes virtuais de aprendizagem, é ainda um privilegio de alguns docentes e alunos. As variáveis que parecem ter mais influência neste processo são múltiplas, como vimos, mas penso que uma solida formação técnica e pedagógica dos professores bem como o seu empenhamento são determinantes.
Comentário: Com base na leitura do texto, se pode ver que apesar de ser um método de ensino, o uso de tecnologias na escola depende muito da forma como é aplicado, tendo suas vantagens e desvantagens. Se a tecnologia for somente implantada sem saber o seu objetivo para o aprendizado, não tem sentido nenhum de ser adicionada como um método, pois não terá um retorno produtivo dos alunos e para o aprendizado deles. Mas se usado com todo o empenho do professor, será um processo muito facilitador para o professor e eficiente para o aprendizado do aluno.



PLANO DE AULA
Disciplina: Didática
Professoras: Jennifer e Jessica
Conteúdo: Limites e possibilidades das TIC na educação
Carga Horária: 45 min
Turma: Didática 2016
Data: 28/09/2016

1.      Objetivos:
Mostrar que a tecnologia é um método de ensino, que traz uma aula inovadora, que apesar de ter seus benefícios tem suas dificuldades e limites.
2.      Conteúdo:
Limites e possibilidades das TIC na educação;
3.      Procedimentos Didáticos:
Iniciar a aula apresentando o tema, e explica-lo através dos slides, abordando a turma com perguntas. Após o término da explicação, apresentar um vídeo, que será como algo complementar para o aprendizado dos alunos, e depois será aplicada uma atividade.
4.      Recursos:
Slides, quadro, pincel e vídeo complementar.
5.      Procedimentos de Avaliação:
Por ser uma aula expositiva a avaliação será feita durante a explicação do tema, e na aplicação de uma atividade no final, seguida de socialização. Pois ao ver o vídeo deverão associar ao tema, mais precisamente ao texto explicado em sala e fazer uma comparação. Aonde o professor verá facilmente como foram os resultados, se os objetivos foram alcançados e os alunos entenderam o conteúdo.
6.      Bibliografia:
- Texto: Limites e possibilidades das TIC na educação. Disponível em:


- Vídeo: Por que usar tecnologia. Disponível em:




 

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Quadro Elementos do Ciclo Docente


Objetivo
Conteúdo
Processo
Recursos
01/08/2016
Conhecer a turma,  apresentar-se objetivamente a turma.
Introdução
Apresentação individual.
Objetivos.
Fala.


Objetivo
Conteúdo
Processo
Recursos
03/08/2016
Compreender o conceito de didática, debater sobre o que é ser professor.
Ciclo docente
Saber de cada aluno, o que entende por didática.
Quadro, pincel, dialogo.


Objetivo
Conteúdo
Processo
Recursos
08/08
Ler o texto “Trajetória Histórica da Didática”
O texto referido anteriormente.
Analise do texto junto aos alunos.
Discussão

10/08 - Não houve aula
15/08 -  Feriado

Objetivo
Conteúdo
Procedimento
Recursos
17/08
Explorar o livro “Pedagogia da Autonomia”
Apresentação do livro
Leitura e entendimento dos pontos principais
Slide


Objetivo
Conteúdo
Procedimento
Recursos
22/08
Planejar uma aula de conteúdo escolhido pelo grupo.
Plano de aula
Atividades feitas em grupos
Dialogo


Objetivo
Conteúdo
Procedimento
Recursos
24/08
Apresentação de aulas feitas pelos grupos
Variados assuntos
Discussão, leitura e jogos
Slides, quadro, livros, jogos.




Objetivo
Conteúdo
Procedimento
Recursos
29/08
Confrontar as vantagens e desvantagens de uma aula expositiva
Aula expositiva
Juri simulado, onde os alunos representavam os réus, advogados de defesa e acusação, jurados, juízes e observadores.
Sala de aula e discussão



Objetivo
Conteúdo
Procedimento
Recursos
12/09
Apresentar todos os jogos criados.
Jogos
A professora revisou as correntes pedagógicas de acordo com cada jogo apresentado.
Fala



Objetivo
Conteúdo
Procedimentos
Recursos
14/09
Discussão sobre tecnologia na educação
Textos
Realização de um estudo dirigido a ser entregue na aula seguinte.
Textos
Discussão



19/09 – Professora dividiu a turma em duplas e distribuiu os trabalhos feitos anteriormente (estudo dirigido). Também as equipes resolveram os trabalhos de outros grupos.

21/09 – Foi entregue aos grupos um exercício para ser feito em grupo (nosso blog foi dividido em dois) e os estudos dirigidos do conteúdo escolhido por cada dupla foi feito e entregue a professora Rita Stano.
28/09 –  Apresentação de aulas sobre as possibilidades das “TICs” na educação
05/10 – A turma foi dividida em novos grupos e os blogs ficaram misturados, o tema era relações pedagógicas. Cada novo grupo ficou uma forma de explicar o conteúdo pesquisado sobre o tema e deveria ser apresentado e entregue na próxima aula.

10/10 e 17/10 - Foram as apresentações de cada grupo sobre relações pedagógicas.

19/10 – 4° seminário de inclusão Unifei.
Participação de Marta Gil e Leonardo Cabral.